É triste quando só resta o silêncio...

Há enredos pouco agradáveis em que nos vemos envolvidos. Por vezes não se consegue encontrar uma explicação para isso. Noutras encontramos, ou pelo menos, tentamos fazer uma análise, ainda que provisória: ver os erros que cometemos confiando em quem não o merecia, o juízo errado que fizeram sobre nós, a expectativa que tínhamos em relação a certas pessoas. Seja qual for a situação, há um ingrediente que não deve faltar, sob pena de comprometer todo o desenlace futuro: a lealdade!

Se houver lealdade, todas as “discussões” são possíveis. Assim é de facto ! Diz o filósofo e com razão: “ da discussão nasce a luz”. Teriam um sentido bem mais amplo as suas palavras, mas para ilustrar a ideia serve.

Frontalidade. É outro dos ingredientes fundamentais para levar a bom porto, qualquer relacionamento, seja pessoal, laboral, social e por aí fora. Também aqui constatamos ser cada vez mais raro esta característica nas pessoas. O mundo está cheio de sonsos, esse indivíduos irritantes, com a mania da perseguição que como não conseguem por mérito próprio destacar-se, encostam-se que nem lapas aos do topo( independentemente da área) , tecendo pela calada enredos de intrigas mirabolantes, quase e só com o propósito de aniquilar gente decente com mérito e com valores.

Há ainda pessoas que só conseguem “viver” ( aqui as aspas são necessárias mesmo) sentindo-se importantes, sentindo que são o alvo de atenção constante , protagonistas de novelas em horário nobre... Adoram a bajulação, são super populares, aparentemente queridos para toda a gente, mas em muitos casos perigosos, muito perigosos, cada poro seu imana hipocrisia. Estão sempre em cima do acontecimento, dão opinião sobre tudo, acreditam piamente que o mundo pára se não souberem a última coscuvilhice. São os “queridos”, os “fofos”, os “amores” e por aí fora. Campeões da futilidade!!!

E depois há aqueles que julgamos ( e muitas vezes juramos) não ser nada disso e que , sem que nada o faça prever, se comportam de uma maneira que não conseguimos descrever e muito menos compreender. Que nos apanham desprevenidos e passam para “ o lado de lá” ou se “passam” eu sei lá... Que nos deixam sem palavras, com um nó no estômago e um embargo na garganta, pois desceram em flecha do patamar onde os tínhamos, cegos talvez pela engrenagem desta estranha vida, que enaltece e protege quem está ou julga estar no topo da glória. Para esses às vezes só há o silêncio.
E é triste quando só resta o silêncio...

Comments

Mas do silêncio tem de nascer também a luz, a esperança, as ganas de dar um murro na mesa e de recomeçar, pois a vida é só uma, curtinha e não se compadece com tempos perdidos.

Beijocas!
JOTA ENE ✔ said…
ººº
... muito triste mesmo ... !!! :(

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