anda tudo doido



Esta é mais uma das novidades do nosso sistema de ensino.Agora os meninos e meninas que se esquecem de levar um livro ou cadernos para uma determinada aula, levam um cartão amarelo. Mas nem todos, depende também se tem olho azul, ou usa calça de marca,ou tem voz irritante, ou melodiosa, ou está no mundo da lua,ou a mãezinha é muito boa pessoa, ou tretas do género.
Já deixou de interessar para uma grande maioria dos profissionais ( e honras sejam feitas às excepções ) se uma criança é portadora de TDAH ou DDA, conhecidos vulgarmente por déficit de atenção. Os argumentos de alguns "profissionais" apontam para que hoje em dia a maioria dos alunos o são. Podemos contestar e dizer que as estatísticas revelam o contrário: apenas entre 5 a 8 % e com incidência nos jovens do sexo masculino, mostram características que podem ser apontadas como indicadores deste transtorno.
Podemos e devemos. Mas depois somos obrigados a ouvir, durante horas a fio os desabafos de um qualquer profissional, que até tem problemas pessoais, como o comum dos mortais, e sobre a sua alçada, dezenas ou centenas de casos ditos complicados, e que desvaloriza afinal de contas as nossas reais preocupações.
Depois ainda temos que constatar mais uma vez, que afinal isto não passa de uma pirâmide e que já pouco falta para que a "lei do desenrascanço pessoal "passe efectivamente a estar legislada. Ora francamente é nesta fase, que sentimos (quase) vontade em levar também, os nossos cartões coloridos e começar a colá-los na caderneta escolar, dirigidos a alguns intervenientes deste sistema,que começar a rondar o absurdo.
Podia ser que assim nos ouvissem e dessem o valor devido a algumas preocupações de pais e mães, que se interessam pelo futuro dos seus filhos.E que têm o direito de ser tratados não como números, mas como seres únicos com características especificas e individuais!

Comments

AC said…
Pois, o ensino transformou-se. Em qualquer coisa, presumo.
Cpts e Bfs

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