guerrinhas pessoais

Tivemos conhecimento que a prática acima refererida, já era do conhecimento dos elementos do Conselho Executivo, mas que só agora, com a denúncia feita por uma mãe, junto do Ministério Público, é que a mesma é comunicada aos pais dos alunos.
A noticia saiu também no Diário As Beiras, de 30 de Maio, no dossier Educação.
E fala-se à boca cheia aqui no burgo. Dizem uns e outros de sua justiça, mas aquilo que verdadeiramente me revolta, é que se trocam acusações pessoais, entre elementos do Conselho Executivo da escola ( que não vê com bons olhos as intervenções da Associação de Pais), entre auxiliares de acção executiva e elementos da Associação de Pais, encarregados de educação e professores, professores e alunos, etc e tal e parece que todos eles se esquecem de que há vítimas, que têm de ser acompanhadas, agressores que têm que ser identificados e responsabilizados, medidas de prevenção que tem que ser tomadas para o futuro.
Anda meio mundo de costas voltada para o outro meio e não é assim que se constrói o sucesso.
Se todos os agentes envolvidos, não aprenderem com os seus erros, dificilmente se obtém resultados positivos. Continuam a lançar-se acusações de ordem pessoal, a misturar-se os diferentes papéis que cada um de nós desempenha nesta sociedade de muletas, a relegar para segundo ou terceiro plano as actuações que devem ser tomadas, a desviar atenções do verdadeiro problema.
Assistimos a trocar de acusações, que não trazem nada de novo, não resolvem os problemas e servem ainda para agudizar, as já frágeis relações entre os vários agentes educativos.E enquanto isso, os culpados vão continuando impávidos, sentindo desde bem cedo, que a justiça funciona neste país a passo de caracol. O que lhes dá a espaço de manobra suficiente para continuar.

Assim não vamos lá !

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