Yukio Mishima

"Confissões de Uma Máscara"



Suave e desprendidamente oriental, a sensação, ao ler esta obra-prima, é a de sobrevoar cenários envoltos em neblina habitados por personagens misteriosos pintados em desmaiadas cores de aguarelas japonesas.
Mas também é um livro profundo, rico e emocionalmente tocante, que nos leva a comparar as nossas próprias experiências de vida com as do personagem principal - qual era mesmo o nome? seria Yukio? será esta uma novel autobiográfica? - tal como quando ele se apaixona (platonicamente) pela primeira vez com Omi, um colega de escola mais velho e bem musculado. Ou quando ele se força a acreditar que se sente atraído por Sonoko, a irmã do seu melhor amigo, só por pensar (desejar?) que se a amar ficará "normal", sem sequer pensar por um segundo que a pode magoar.
Violento e sádico, descobre a masturbação e a ejaculação ao sonhar acordado com o
São Sebastião de Guido Reni (em inglês) trespassado pelas setas. A partir daí acompanhará sempre este seu "mau vício" com pensamentos sobre belos homens nus sendo apunhalados ou morrendo, esvaidos em sangue dos ferimentos sofridos. Frustrante, mas não é assim a vida real frequentemente




fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%B5es_de_Uma_M%C3%A1scara

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